Colheita da jabuticaba impulsiona turismo e economia no interior de SP
21/09/2025
(Foto: Reprodução) Safra da jabuticaba começa em Casa Branca e segue por dois meses
Começou a temporada mais aguardada em Casa Branca (SP): a colheita da jabuticaba. Reconhecida oficialmente em 2013 como a "Capital Estadual da Jabuticaba", a cidade se transforma em um grande pomar a céu aberto entre o final de setembro e o mês de novembro, com uma produção que chega a milhares de toneladas da fruta.
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A safra não só abastece o mercado nacional, como também impulsiona a economia local através do turismo rural. Diversas propriedades abrem suas porteiras para que os visitantes possam viver a experiência de colher e comer a fruta diretamente do pé.
Apenas em uma das fazendas, localizada no distrito de Lagoa Branca, a expectativa é colher cerca de 200 toneladas de jabuticaba de seus 2.200 pés. O trabalho é manual e minucioso.
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Propriedade de Casa Branca espera colher 200 toneladas de jabuticaba
Reprodução/EPTV
Colhedores experientes escalam os troncos das árvores, enchendo baldes com as frutas. Para eles, um dia bom de trabalho pode render entre R$ 200 e R$ 300.
O esforço não se limita a quem sobe nas árvores. Pessoas que auxiliam na troca dos baldes cheios pelos vazios chegam a caminhar de 3 a 10 quilômetros por dia dentro dos pomares, garantindo a agilidade do processo.
Colheita da jabuticaba movimenta o turismo em Casa Branca (SP)
Reprodução/EPTV
Turismo que agrega valor
Além da venda da fruta in natura e de seus derivados, como geleias, licores e doces, o turismo se consolida como uma importante fonte de renda.
Priscilla Fagan, produtora rural, destaca que a atividade turística valoriza a propriedade e mostra aos visitantes todo o ciclo de cuidado que a fruta exige.
“São dois meses de safra no ano, mas o pessoal descobre como esse trabalho é realizado o ano todo. Para chegar aqui [nas árvores carregadas] foi um ano inteiro de trabalho”, explica Priscilla.
Colheita da jabuticaba movimenta o turismo em Casa Branca (SP)
Reprodução/EPTV
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A experiência de visitar os pomares atrai gente de longe. Izilda Ronzela, auxiliar de enfermagem, viajou para conhecer a colheita e garante que a visita superou as expectativas.
“Vale, vale muito a pena. Muito gostoso. A gente conhece bastante gente, mata a vontade de jabuticaba. Dá pra esperar até o ano que vem e voltar de novo, porque igual a daqui não tem”, conta a turista.
Com a safra a todo vapor, a expectativa é que milhares de pessoas passem por Casa Branca nos próximos dois meses, movimentando não só as propriedades rurais, mas também hotéis, restaurantes e o comércio local, consolidando a cidade como o destino certo para os amantes da autêntica jabuticaba brasileira.
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